Como empresas devem se comunicar com RPPS
Por Mariana Netto Costa – Especialista em Negócios, Marketing e Relacionamento no Setor RPPS
O mercado dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) é altamente regulado, técnico e institucional. Por isso, a comunicação com RPPS exige das empresas um posicionamento ético, estratégico e informado. Mais do que oferecer produtos ou serviços, é fundamental compreender o contexto legal, a responsabilidade pública envolvida e os desafios enfrentados pelos gestores.
A boa comunicação entre empresas e RPPS não deve jamais soar como venda direta. A Lei nº 8.666/1993 e, mais recentemente, a Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratos), estabelecem princípios como a impessoalidade, moralidade, legalidade e publicidade nas contratações públicas. Isso significa que qualquer abordagem que possa parecer uma tentativa de influência indevida deve ser evitada.
Mas como, então, uma empresa pode se comunicar com o RPPS de forma ética e eficaz?
A comunicação com RPPS começa com informação e educação. Empresas que atuam no setor público devem ter como primeiro objetivo informar e educar. Isso significa produzir conteúdo relevante, oferecer materiais que ajudem os gestores em sua tomada de decisão e demonstrar conhecimento sobre o setor — sem prometer soluções mágicas ou personalizadas fora do processo licitatório.
A Revista RPPS do Brasil, nesse sentido, tem cumprido um papel fundamental como ponte ética e institucional entre empresas e gestores, oferecendo um espaço editorial qualificado para divulgar conteúdos de interesse comum. Veja também: O impacto da governança nos RPPS
Outro ponto importante é ter empatia com a realidade dos gestores. Os dirigentes dos RPPS são, em sua maioria, servidores públicos com responsabilidade técnica e jurídica sobre seus atos. Eles operam sob intensa fiscalização de órgãos como o Ministério da Previdência Social, os Tribunais de Contas e os Conselhos de Previdência.
Portanto, abordagens genéricas, insistentes ou que minimizam as obrigações legais e atuariais do regime tendem a gerar distanciamento. O que gera aproximação é o respeito, a empatia e o conhecimento real sobre a rotina desses profissionais.
A comunicação com RPPS exige também ética e bom posicionamento. Empresas que compreendem a lógica institucional do setor público se destacam. Não é o “pitch de vendas” que abre portas no mercado RPPS — é o posicionamento com valores, o histórico de integridade e a coerência entre discurso e prática. Ser lembrado como uma empresa confiável vale mais que qualquer propaganda.
Utilizar canais como a Revista RPPS do Brasil é uma forma legítima, transparente e eficaz de construir presença no setor. A revista possui audiência qualificada, respeita as diretrizes legais e editoriais e é reconhecida como referência no segmento.
Ao investir em conteúdos e ações institucionais por meio da Revista, a empresa comunica não apenas seu serviço, mas seu respeito ao ambiente público e sua disposição de contribuir para o desenvolvimento do setor.
Conclusão
A comunicação com RPPS deve ser construída sobre bases sólidas: respeito à legislação, compromisso com a informação de qualidade e entendimento das responsabilidades dos gestores públicos. Em um mercado onde confiança é o principal ativo, quem escolhe comunicar com ética constrói relações duradouras e legítimas.
Esse é o caminho que defendo e promovo ao lado da Revista RPPS do Brasil: um espaço de conexão consciente, responsável e qualificada entre quem presta e quem gere serviços no setor previdenciário público.
Por Mariana Netto Costa – Especialista em Negócios, Marketing e Relacionamento no Setor RPPS
Graduada em Administração pela UNA, com pós-graduação em Marketing e Gestão de Negócios, e formação complementar em Tecnologia para Negócios (MBA em Data Science e Big Data) e Inteligência Artificial. Atua com foco em resultados, inovação e relacionamento institucional, conectando empresas ao setor público com ética e estratégia. Representa a Revista RPPS do Brasil como consultora de negócios e comunicação institucional para o segmento de Regimes Próprios de Previdência Social.
