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Instituto aposta na INTEGRAÇÃO para identificar e tratar problemas antes que se tornem críticos

Um dos municípios paulistas fortes na produção de frutas como figo roxo e goiaba, se destaca também por ser a cidade natal de Adoniran Barbosa, compositor, cantor e ator brasileiro, e por ser um destaque na gestão de Regime Próprio.

Dirigido por Wilson V. Ventura, bacharel em direto e pós-graduado em gestão pública, assumiu a presidência em novembro de 2016 e nos dois últimos meses do ano de 2016 fez uma série de reflexões junto à equipe para traçar os objetivos para o ano de 2017. “Na área financeira abrimos para diversificação da carteira de investimentos, buscando oportunidades de melhores rendimentos e na área operacional, destacamos a importância da integração e participação ativa dos conselhos ao lado da diretoria executiva do Instituto”, ressalta o gestor ao destacar que a realização do concurso público e a construção da sede própria fazem parte dos planos do RPPS.

Wilson explica que ao fechar 2016, observou que a situação do Instituto não era nada confortável e exigiu medidas rápidas para suportar o crescimento das despesas com pagamento dos benefícios previdenciários e também administrativas. “Ao lado da Diretora Administrativo-Financeiro Maria Claudia Barroso do Rego, Diretor de Benefícios Dr. Thiago Augusto Cappello e com apoio dos Conselhos de Administração e Fiscal, fomos buscar alternativas e oportunidades de atuação, frente aos apontamentos e projeções elencados na avaliação técnica atuarial realizada com a base de dados de 2016”.

Uma medida imediata executada foi a mudança do local da sede alugada pelo VALIPREV, visando melhorar o espaço para atender com mais conforto os servidores municipais que buscam os serviços do Instituto. “Ampliamos os espaços físicos e conseguimos ainda a redução no valor do aluguel em relação ao anterior de aproximadamente 10%. Assim, estamos fazendo mais com menos”, destaca.

Outra ação observada com base nas informações prestadas na avaliação atuarial é que será necessária a realização de aportes. Diante disso, Wilson mobilizou o prefeito Dr. Oestes Previtale Junior no sentido de encontrar alternativas viáveis e a melhor forma de realizá-las. “Não podemos perder tempo, afinal, manter a solvência do Instituto é imprescindível e para isto é preciso trabalhar em harmonia e de forma integrada com o ente”.

A INTEGRAÇÃO com os grupos de trabalho é muito importante, unir os conselhos, comitê de investimento, diretoria executiva e ente permite concentrar recursos e esforços, identificando e tratando os problemas antes que se tornem críticos e este tem sido o grande desafio à frente do VALIPREV. “Podemos observar que duas medidas deverão ser adotadas, buscando evitar um desequilíbrio no Instituto, são a dação em pagamento através de imóveis e outra deverá ser a implantação da previdência complementar, sendo a primeira com efeito de médio e a segunda de longo prazo”, ressalta o gestor.

Outro ponto preocupante vem sendo a política econômica brasileira, com o corte de juros, indo além da diversificação da carteira, ou seja, para entender este novo momento pelo qual passa a economia, em 2018 o VALIPREV continua com os movimentos, sempre avaliando o risco da carteira, principalmente depois dos fatos ocorridos em abril e maio de 2017 (carne fraca e as gravações do Joesley). “Dito isto, ressalto a importância de estarmos sendo ousados, mas cautelosos, e mesmo com todo este cenário de crise e instabilidade política, conquistamos até outubro/2017 um resultado bastante satisfatório com retorno de 63% acima da meta atuarial de IPCA mais 6%. Fechamos o ano de 2017 com aproximadamente 8% em renda variável. Agora, com o advento das mudanças feitas na resolução 3922/2010, teremos que rever a política de investimentos que já havíamos planejado para 2018. Já estamos avaliando há algum tempo novos fundos com o objetivo de obter maiores taxas de retorno, sendo mais agressivos nas movimentações, isto em virtude das dificuldades que certamente iremos enfrentar para atingir a meta atuarial a partir de janeiro de 2018. Por fim, acredito que devemos ser cada vez mais dinâmicos nas avaliações das novas oportunidades e podemos observar que alguns ativos estão se tornando mais atrativos, o que vai exigir dos gestores de RPPS uma especialização cada vez mais profunda sobre este tema”, ressalta Ventura.

Para a diretora administrativa-financeiro Maria Claudia Barroso Rego, estar à frente da diretoria administrativa-financeiro do VALIPREV, é motivo de grande satisfação e de realização profissional, mas principalmente muita responsabilidade. Tomar decisões vislumbrando o melhor desempenho nas aplicações financeiras demanda constante busca por conhecimento e atenção ao mercado financeiro. Não é tarefa fácil, mas sem dúvida com o apoio do Comitê de Investimentos e do presidente Wilson Ventura, temos conseguido bons resultados e 2018 certamente será um ano cheio de novos desafios, e que possamos atingir resultados ainda melhores dos já conquistados”, ressalta.

Na mesma linha de satisfação e responsabilidade, o diretor de benefícios, Thiago Augusto Cappello, relata a melhora no procedimento da concessão do benefício auxílio saúde, com a ampliação do quadro de peritos, diversificando a especialidade, a fim de ter uma análise mais criteriosa e técnica dos afastamentos dos servidores. “Não obstante, com a realização do concurso público e a nomeação de novos servidores, teremos a possibilidade de acompanhar, fiscalizar e auxiliar os afastados, garantindo a satisfação do serviço prestado pelo Instituto”, frisa ao deixar um agradecimento à equipe de trabalho pelo bom atendimento aos servidores, assessoria jurídica pela seriedade e qualidade técnica e, os membros dos conselhos pela gestão integrada.
Para o conselheiro Márcio Roberto Guaiume é fundamental a integração da diretoria executiva com os membros dos conselhos, pois torna mais rápida e assertiva a tomada de decisões, contribuindo para o bem comum das partes que tem como objetivo principal o crescimento e a solidificação do Instituto.
Atualmente, VALIPREV conta com aproximadamente 3 mil servidores que contribuem com uma alíquota de 11% e o ente empregador com 18,22%. No início de 2018, foi iniciado processo de recadastramento, ou seja, um censo previdenciário, afim de manter o banco de dados sempre atualizado, evitando surpresas desagradáveis futuras.

Wilson cita: “Pouco resta a fazer além de enterrar um homem quando o último de seus sonhos está morto”. (Wilfred A. Peterson)

“Portanto, se existir sonho, existe vida, se existir vida, existirá luta, se existir luta, haverá esperança, se houver esperança, temos que acreditar para realizar nossos sonhos”, finaliza o gestor.