Agenda Assessoria investe em espaço para preservar a relação mãe & filho
Para uma mãe que precisa trabalhar, construir uma carreira, ser uma executiva de mercado, um estímulo e tanto é ter a certeza de que o filho está bem cuidado, seguro e bem pertinho.
Pois é esse o ambiente materno que as colaboradoras da empresa mato-grossense, a maior na área de assessoria e desenvolvimento de soluções tecnológicas para gestão de RPPS do país, a Agenda Assessoria, com sede em Cuiabá, oferece.
Lá, num prédio localizado ao lado da sede, o Baby Center, acolhe os pequenos para alegria das mamães. Espaço para brincar, para a higiene pessoal e para o descanso, tudo pensado para garantir o melhor ambiente para quem necessita de atenção. Inaugurado em agosto de 2016, o espaço já atende cinco bebês.
Davi Luiz Pucineli, de 6 meses, é um dos que recebem os cuidados e o carinho da mãe Ana Paula Pucineli, Gerente Comercial e de Marketing, que tem a comodidade de amamentar o primeiro filho, dar atenção, matar a saudade. “É muito bom, como mãe e como profissional executiva, fico despreocupada de saber que o bebê está aqui comigo, do lado. Se preciso amamentar ou resolver alguma questão, vou até o local, rapidinho e volto para minhas atividades”, destaca ao afirmar que todos ganham com o projeto. “Eu como mãe, meu filho e a própria empresa. Emocionalmente eu e meu filho ficamos bem, como profissional também fico realizada por estar produzindo e a empresa ganha porque não perde em produtividade tendo a funcionária bem com a maternidade”.
A Agenda Assessoria conta com mais de 300 colaboradores em todas as unidades da empresa, e só na matriz, em Cuiabá/MT, são cerca de 200 colaboradores, sendo 50% mulheres.
No segmento de RPPS, a iniciativa de oferecer essa comodidade aos funcionários parece ser pioneira. “Não conheço nenhuma outra empresa que ofereça esse tipo de benefício. Inclusive temos recebido visitas de pessoas interessadas em adotar o projeto”, destaca Ana Paula.
O objetivo do projeto da Agenda Assessoria é proporcionar segurança e tranquilidade às suas colaboradoras e seus bebês, ainda mais sabendo que na cidade de Cuiabá há um grande déficit de vagas nas creches. O projeto ainda se amolda à normativa trabalhista que determina que empresas com pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade, deverão dispor de um local apropriado, onde seja permitido às colaboradoras guardar sob vigilância e assistência seus filhos no período de amamentação, conforme Artigo 389 das Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Este dispositivo foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, uma vez que representa a parcela de colaboração que coube aos empregadores a que se refere o Artigo 205 da Carta da República. “A empresa compreende o seu papel social e não mede esforços para cumpri-lo, e com isso melhora o ambiente de trabalho, aumenta o nível de satisfação de suas colaboradoras e na ponta da linha é o cliente que sente os reflexos da qualidade dos produtos entregues. Forma-se assim, um ciclo virtuoso que muito nos orgulha”, ressalta o assessor jurídico Guilherme Liberatti, mestre em Direito Agroambiental e colaborador do projeto.
Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2003 a 2013, a participação da mulher como força de trabalho no Brasil cresceu de 43% para 46%. No entanto, esse crescimento não tem sido acompanhado na devida proporção por iniciativas de empresas oferecerem ambientes internos.
Essa falta de um clima propício para a mãe ao fim da licença-maternidade leva, muitas vezes, a queda na produtividade e até problemas emocionais, muitas chegando a pedir demissão para se dedicarem exclusivamente à criança.
